sábado, 5 de junho de 2010

Um Doce

Já lera para não escrever,
Mas por quantos caminhos
Haverá de haver?
Quantos momentos
Acompanham-me!
Porque não falar?
Faz-me ver o reflexo,
Desnorteia e faz fazer besteira.
Uma noite de sono cura.
Talvez.
A espera espreita ao acordar.
Acordar quero novamente,
Com ao lado sim.
Refazendo seu perfume em minha mente.
Será que mente?
Eu, demente?
Tolo, fraco, louco, besta, bobo...
Forte, sagaz, duro, firme...
Excomundo, chingo, brigo, choro...
Novamente.
Penso, choro, sonho e oro...
Claro, bravo, tento e sigo...
Perfeito?
Nem ao longe nem ao perto.
Um doce para quem acertar
Do que eu falo.
TRS

Cachola

Pretendo sempre expor aqui o que eu penso, a respeito do mundo (do mundo que eu conheço pelo menos), da vida (a minha talvez), do universo (abrangente hein?). Pretendo escrever... mas não apenas escrever, pretendo ler...
Até quando?
Sei lá!!!

Mas...

Vamos à luta!!!
TRS

Náufrago?

Aqueles que estavam na torcida por mais um ponto de mergulho, sinto-lhes iniformar que este navio afundado já retoma a tona. E mais... com o motor funcionando e prestes a nagevar.
Pois bem, minhas postagens já estão de volta e nesta, gostaria de falar sobre o naufrágio. Quase vivo isso em meu blog e acho que existiam pessoas interessadas neste acontecimento. Porém um naufrágio não é afundar. Em certos momentos, por adversidades temporais ou até mesmo erros de percurso, vemos nossa nau dirigir-se, por conta própria (esse fato é muito importante, nossas decisões contribuem, mas não temos essa mórbida vontade) para o soalho oceânico. O primeiro passo é: Mulheres, cachorros e crianças primeiro... então passamos a latir ou a chorar. Mas tenhamos certeza que podemos transformar nosso navio eu um submarino, reaquecer os motores e voltar a tona. E é isto que acontece com esse blog, volta a tona, porque escrever tem que ser um fiel escudeiro do pensar. Se me fosse vedado o ato da escrita, o que farias? Talvez me acumular, encher os porões do meu navio e não mais conseguir emergir como um grande cruzador de mares, ora calmo, ora bravio, tão conhecido e inexplorado, tão sereno e assustador, mas que certamente deve ser cruzado, pois portos... um, dois... mil devem ser alcaçandos.
Sou náufrago?
TRS