São quase quatro,
Os ventos são os mesmo ou quase nenhum.
A mente freqüenta os mesmos rostos ou rosto algum.
O copo outrora esquecido, agora é sorvido por outra boca.
Meio aguado, mas insistentemente bebido.
Os discos empilham-se ainda,
Porém há nova sonoridade adquirida por uma bagatela,
Em uma espécie de “mercado de pulgas”,
Nem tão mercado,
Muito menos com tantas pulgas,
Em conversas "undergrounds"
Com mais valia que o próprio preço,
Já pago por uma poesia conhecida.
Mesmo assim, os tons baixos como sempre me encantam...
O prenuncio de um amanhã?
Amanhã pode nem existir,
Mas os pequenos momentos do hoje,
Há pouco,
Valem muito.
Luzes aos poucos, mares à frente
E novas perspectivas de vida...
Pode ser...
Coisas sem respostas
E respostas onde nem pergunta existiu.
“Gentes” e pessoas...
Será?
E mesmo o preenchido com nada
Torna-se escuro e sem cor
Por não ter preenchimento algum.
TRS
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