quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mercado? De Pulgas?

São quase quatro,

Os ventos são os mesmo ou quase nenhum.

A mente freqüenta os mesmos rostos ou rosto algum.

O copo outrora esquecido, agora é sorvido por outra boca.

Meio aguado, mas insistentemente bebido.

Os discos empilham-se ainda,

Porém há nova sonoridade adquirida por uma bagatela,

Em uma espécie de “mercado de pulgas”,

Nem tão mercado,

Muito menos com tantas pulgas,

Em conversas "undergrounds"

Com mais valia que o próprio preço,

Já pago por uma poesia conhecida.

Mesmo assim, os tons baixos como sempre me encantam...

O prenuncio de um amanhã?

Amanhã pode nem existir,

Mas os pequenos momentos do hoje,

Há pouco,

Valem muito.

Luzes aos poucos, mares à frente

E novas perspectivas de vida...

Pode ser...

Coisas sem respostas

E respostas onde nem pergunta existiu.

“Gentes” e pessoas...

Será?

E mesmo o preenchido com nada

Torna-se escuro e sem cor

Por não ter preenchimento algum.

TRS

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