quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mercado? De Pulgas?

São quase quatro,

Os ventos são os mesmo ou quase nenhum.

A mente freqüenta os mesmos rostos ou rosto algum.

O copo outrora esquecido, agora é sorvido por outra boca.

Meio aguado, mas insistentemente bebido.

Os discos empilham-se ainda,

Porém há nova sonoridade adquirida por uma bagatela,

Em uma espécie de “mercado de pulgas”,

Nem tão mercado,

Muito menos com tantas pulgas,

Em conversas "undergrounds"

Com mais valia que o próprio preço,

Já pago por uma poesia conhecida.

Mesmo assim, os tons baixos como sempre me encantam...

O prenuncio de um amanhã?

Amanhã pode nem existir,

Mas os pequenos momentos do hoje,

Há pouco,

Valem muito.

Luzes aos poucos, mares à frente

E novas perspectivas de vida...

Pode ser...

Coisas sem respostas

E respostas onde nem pergunta existiu.

“Gentes” e pessoas...

Será?

E mesmo o preenchido com nada

Torna-se escuro e sem cor

Por não ter preenchimento algum.

TRS

sábado, 5 de junho de 2010

Um Doce

Já lera para não escrever,
Mas por quantos caminhos
Haverá de haver?
Quantos momentos
Acompanham-me!
Porque não falar?
Faz-me ver o reflexo,
Desnorteia e faz fazer besteira.
Uma noite de sono cura.
Talvez.
A espera espreita ao acordar.
Acordar quero novamente,
Com ao lado sim.
Refazendo seu perfume em minha mente.
Será que mente?
Eu, demente?
Tolo, fraco, louco, besta, bobo...
Forte, sagaz, duro, firme...
Excomundo, chingo, brigo, choro...
Novamente.
Penso, choro, sonho e oro...
Claro, bravo, tento e sigo...
Perfeito?
Nem ao longe nem ao perto.
Um doce para quem acertar
Do que eu falo.
TRS

Cachola

Pretendo sempre expor aqui o que eu penso, a respeito do mundo (do mundo que eu conheço pelo menos), da vida (a minha talvez), do universo (abrangente hein?). Pretendo escrever... mas não apenas escrever, pretendo ler...
Até quando?
Sei lá!!!

Mas...

Vamos à luta!!!
TRS

Náufrago?

Aqueles que estavam na torcida por mais um ponto de mergulho, sinto-lhes iniformar que este navio afundado já retoma a tona. E mais... com o motor funcionando e prestes a nagevar.
Pois bem, minhas postagens já estão de volta e nesta, gostaria de falar sobre o naufrágio. Quase vivo isso em meu blog e acho que existiam pessoas interessadas neste acontecimento. Porém um naufrágio não é afundar. Em certos momentos, por adversidades temporais ou até mesmo erros de percurso, vemos nossa nau dirigir-se, por conta própria (esse fato é muito importante, nossas decisões contribuem, mas não temos essa mórbida vontade) para o soalho oceânico. O primeiro passo é: Mulheres, cachorros e crianças primeiro... então passamos a latir ou a chorar. Mas tenhamos certeza que podemos transformar nosso navio eu um submarino, reaquecer os motores e voltar a tona. E é isto que acontece com esse blog, volta a tona, porque escrever tem que ser um fiel escudeiro do pensar. Se me fosse vedado o ato da escrita, o que farias? Talvez me acumular, encher os porões do meu navio e não mais conseguir emergir como um grande cruzador de mares, ora calmo, ora bravio, tão conhecido e inexplorado, tão sereno e assustador, mas que certamente deve ser cruzado, pois portos... um, dois... mil devem ser alcaçandos.
Sou náufrago?
TRS

domingo, 17 de agosto de 2008

Você decide. Você decide... Você decide?

Tão importante para a humanidade quanto a comunicação falada, foram os inventos para massificar a capaciade do Homem em divulgar suas idéias. Os artefatos de comunicação em massa mesmo que sendo "vias de mão única", sempre contriuíram para a disseminação de idéias, alteração de conceitos, divulgação de conhecimentos entre outros. Qualquer um de nós em sã consciência e sob total controle de nossas faculdades mentais consegue ver que dentre as formas de comunicação para o grande público se destacam, por ordem de surgimento, os impressos, o rádio, a TV e a internet. Cada qual contribuindo em seu momento para aumentar a tecnologia da prática desda forma de comunicação. Porém podemos salientar diferenças básicas como: a primeira delas surgira em um momento onde o domínio da letras se dava em uma determinada casta social. Ler e interpretar um texto não dependia apenas dos falíveis sentidos humanos mas de um poder de questionamento e interpretação inerente basicamente à criatividade e ao raciocínio, assim como, ao surgir, no espaço do conhecimento humano, o domínio ou mesmo, semi-domínio das ondas eletromagnéticas, a transmissão da voz, conseguiu romper algumas barreiras na comunicação. Ouvir todos conseguem, desde que tenham o conhecimento idiomático necessário para a sobrevivência diária em suas comunidades, desta forma o rádio conseguia "seduzir" um número maior de adeptos, com maior facilidade e menos pré-requisito dos usuários, pois atuava diretamente, e quase que exclusivamente, sobre o sentido da audição, podendo assim atuar de forma mais contudente num maior número de vítimas, ou melhor, ouvintes, quais mesmo necessitanto exercitar a criatividade para poder visualizar mentalmente o que invadia seu sistema auditivo, como havia dito, ainda que a capacidade de abstração fosse as palavras são compreendidas e a mensagem é passada sem nessecidade de nenhuma esforço "sobre-humano". Então chega a TV, com sua sedução visual, além da auditiva. Ver o que acontece reduz ainda mais a necessidade da "atividade cerebral" para a compreensão, ou pseudo compreensão do que se passa diante dos olhos, um dos mais ludibriáveis sentidos. Esta opnião torna-se mais condutende quando recordo-me de uma expressão muito difundida, "ilusão de ótica", ao mesmo que não me recordo de nenhum paralelo como: ilusão auditiva, táctil, olfativa ou até mesmo do palato. Não quero, com isso, condenar sem julgamento um dos, tão quanto, importantes sentidos nem em grau algum insinuar que o mesmo seja dispensável ou de baixa utilidade, apenas saliento a fragilidade de sua utilização puramente física, sem o uso efetivo da racionalidade.
Mas, sem entrar nos meandros da "modernidade", existem entre estas formas de comunicação uma característica que beira o campo do assustador. A baixa ou quase nenhuma interatividade, a condução da comunicação fica restrita ao seu interlocutor, torna-se um monólogo com proporções terríveis pois quanto menos incitar o uso da interpretação e do raciocínio e mais seduzir ou leitor-ouvinte-telespectador, pelos seus sentidos, puramente, mais fácil torna-se a possibilidade de expor e até mesmo impor um poto de vista, idéia, produto ou fatalmente uma vontade. Sendo assim, a importância da mídia nos tempos de hoje, no auge humano do consumo é tamanho e de forma tão contundente que fora imortalizado a expressão "a propaganda é a alma do negócio" e o que é a propaganda senão a exposição de idéias e vantagens, mesmo que não sejam reais, a um grande número de pessoas sobre um produto, sem que haja uma ampla discução sobre o que é tratado?
Às vésperas de mais um pleito eleitoral, ecoa em minha mente a expressão "propaganda política", onde os candidatos, coligados, correligionários, partidários, colegas, amigos, cônjuges, família, simpatizantes e até vizinhos aparecem principalmente na "mídia ondulatória" e de baixa necessidade de reflexão, a TV, expor suas ideias ou mais precisamente, expor aquilo que nós queremos ouvir e crer que sejam idéias deles para serem executadas em seus mandatos, mesmo deixando a dúvida de que se é possível e viável sua realização bem como o caminho adotado. Volto a evocar a sã consciência e o domínio das faculdades mentais para aludir que este comentário não requer aprofundamento ciêntifico nem ao menos, apuradas pesquisas, basta um pouco de boa memória.
E de forma "democrática", quanto maior o partido, maior o tempo disposnível da propaganda "pseudo-gratuita", pois seus custos são cobertos pelo contribuínte. Porém, quais são estes ditos grandes partidos? Aqueles compostos por entes que sempre estiveram no controle dos cargos legislativos e executivos, no controle das ferramentas e do capital "produtivos" e... das mídias. E os nanicos? são Oriundos das minorias que não tem vez ou voz pois o banquete é servido antes da sobremesa, para os que sempre comeram do "bolo", restando aos demais "democraticamente" as sobras, ou pior, a possibilidade de aliar-se aos grandes, o que soa como, anular-se perantes estes.
Neste momento tenho a necessidade de discorrer sobre a quarta forma de comunicação em massa, a internet. De início, nota-se uma diferença dentre as anteriores. Contrariando os projetos iniciais, a internet é interativa, qualquer pessoa que tenha acesso a rede mundial pode inserir informações, ponto de vista e comentários, dessa forma, reais discussões podem ser travadas. E como sua principal forma de propagação é formada pela escrita, existe a necessidade de interpretação do conteúdo acessado, ainda com um forte apelo sobre os sentidos da audição e visão.
Na propaganda, as grandes empresas comerciais perceberam um bom nicho e assim começaram a utilizar esta ferramenta para divulgação de seus produtos, aumentando assim seu faturamento. E de forma semelhante pequenas empresas e até mesmo empresas em formação passaram a utilizar a internet para atingir mercados até então não acessíveis ou até mesmo iniciar suas atividades. Com a vantagem de ter-se um baixo custo, um público variado e que abrange várias faixas de consumidores. Com o tempo essa forma de propaganda passou a ser utilizada por candidatos a cargos públicos. Assim, os que desta ferramenta se utilizavam conseguiram estreitar relacionamento com eleitores ou futuros eleitores e no momento que este contato se baseou numa discussão séria e concisa, pode-se efetivamente conhecer reais propostas dos candidatos. Mas para que serve a um processo eleitoral, que é baseado na manuntenção do quadro político atual, uma ampla discussão sobre propostas e candidatos junto aos eleitores, ao invés de manter as repetidas estratégias de marketing e campanhas de "marketeiros"? Para nada...
Quero ressaltar que é bastante conhecido as forma ilegais de publicidade na rede e outros malefiícios, o que não é exclusividade da internet, mas hoje é possível evitar tais abusos de forma eficiente sem impedir o cidadão de usufruir dos benefícios dessa ferramenta. Mas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a tratar a excessão como regra e acabou coibindo a utilização da "grande rede" de forma livre para discussões político-eleitorais nos referidos períodos (resolução do TSE nº 22.178/08). Ora, se é uma forma mais barata e abrangente, sem as "democráticas" distribuição de tempo, e de certa forma limpa, quem se beneficiaria com isto? Os eleitores que passariam a agir de forma mais livre no processo democrático e participar de um debate verdadeiramente amplo, não tendo que engolir a cachaça de graça e tossindo a fumaça, fazendo referência aos versos de "Deus Lhe Page" do escritor, cantor e compositor Chico Buarque de Holanda.
TRS

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Temporário?

Volto a por um post em meu blog, definitivamente este foi obrigatório, e ainda, com requintes de crueldade, sugerira meu "carrasco", que eu colocasse um "temporário". Muito interessante isto, como se eu conseguisse escrever algo teporário, de mesma forma como que se algo que eu penso ou transmito fosse transitório, apenas porque eu quis maturar algumas informações recém adquiridas.
Pois é, aqui está o post. Está como "solicitado", no momento "solicitado", porém não com o tema proposto, como havia alertado, e duvido que... temporário.
TRS

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Cacos para todos os lados!!!

Pensando no que escrever para o primeiro post impossível não lembrar das imagens de inauguração de navios onde se quebravam garrafas de champanhes nos cascos para marcar a viagem inaugural. Esta primeira postagem chega com, no mínimo, um blog de atraso. Mas desde quando blog virou medida de tempo? Desde o dia que, este que vos escreve, criou um blog sobre automobilismo e nem ao menos configurou-o, Deus sabe porquê!
Falta de interesse? Não! Sempre tive vontade de ter um blog, de escrever nele, de transformar horas inúteis de cliques em janelas de Orkut, inuteis não pelo Orkut mas pelo fato de que clicava algumas dezenas de vezes nos links usuais como "início", "perfil" ou "página de recados", mesmo sabendo que nada de novo havia acontecido desde o último clique. Apenas pelo hábito de fazer algo enquanto esperava uma "bendita" carga abaixo (download) ou os ponteiros do relógio, este sim, real instrumento que mede tempo em horas, minutos e segundos, seguirem seu curso.
Desta forma, hoje, meio que obrigado, tenho não só que criar um blog, mas ainda postar nele. De certa forma é uma primeira viagem, com champanhe, papel picado, fogos e tudo mais que possa ter direito. Assim convido todos que queiram a navegar nas linhas deste blog, esperançoso de que o efeito Titanic não me atinja... naufragar na viagem inaugural.
TRS